domingo, 29 de janeiro de 2012

Balaio de Notas



O Balaio de Notas é projeto bastante interessante, criado para ser um espaço de divulgação de músicos do planalto que possuem em comum a fé cristã, embora nem todos produzam música com conteúdo cristão.
A intenção do portal é ser um canal de cooperação entre os músicos e divulgação de seus trabalhos, bem como suas agendas e músicas, tudo sem visar qualquer tipo de lucro.
Atualmente os músicos que compõem o Balaio de Notas são: Camilla Inês, Hélvio Sodré, Karol Stahr e Vanessa Pinheiro.
Além de exibir músicas, fotos, vídeos e agendas dos músicos, o Balaio de Notas apresenta uma seção com artigos interessantes, vale a pena conhecer e apoiar o portal, acesse agora: http://www.balaiodenotas.com/.
Siga o Balaio de Notas no Twitter e fique atento às novidades destes músicos: http://twitter.com/balaiodenotas.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Entrevista - Grãos da Terra


O grupo Grãos da Terra nasceu para propagar a Palavra de Deus de forma criativa, valorizando nossa cultura, nossos rítmos e promovendo a vida.
O Grãos vem ganhando espaço no cenário cristão independente e prepara-se para lançar seu primeiro disco.
Confira abaixo uma entrevista exclusiva que o blog MPB Santo fez com o amigo Fabrício Matheus do Grãos da Terra.

01) MPBSanto - Quem é o grupo Grãos da Terra, como surgiu, onde, e por quê este nome?
Grãos da Terra – Somos amigos e irmãos na fé, com o desejo de servir ao reino e dar a nossa contribuição para a música brasileira cristã.
O Grãos surgiu no ano de 2009, após a participação de Fabrício e Flávia no “Nossa Música Brasileira”, na cidade de Arujá-Sp. O Evento trouxe à tona um velho desejo: contribuir com o fortalecimento e propagação de uma música que dialogasse com a cultura brasileira.
O nome Grãos da Terra veio após algumas apresentações, sugerido por Flávia. Procurávamos um nome que se identificasse com a nossa proposta sonora.

02) MPBS - Quem são as inspirações do Grãos da Terra? O que (ou quem) vocês costumam ouvir?
GDT – Há quem seja apaixonado (quase que) exclusivamente por MPB, outros mais ecléticos. Em comum, temos a admiração por vários nomes. Na música cristã a lista é grande: João Alexandre, Gladir Cabral, Jorge Camargo, Stênio Marcius, Silvestre Kuhlmann, Carlinhos Veiga, Thiago Vianna, Glauber Plaça, Gerson Borges, Roberto Diamanso, e muitos outros.

03) MPBS - Existe espaço para a arte dentro da igreja hoje? É possível evangelizar de maneira criativa?
GDT –Vemos algumas iniciativas, como saraus, mostras musicais. Elas são importantes, mas acreditamos que o grande desafio é tornar o culto – em sua totalidade - numa expressão criativa de louvor ao nosso Deus. É possível que evangelizemos de maneira criativa, contextualizada. Estamos tentando.

04) MPBS - O Grãos da Terra possui algum disco ou pretende gravar um?
GDT – Estamos em fase de produção do nosso primeiro trabalho que deve ser lançado no primeiro semestre de 2012. Com o título “Vambora”, será um disco com nuances amazônicas e de outras regiões brasileiras e será lançado em dois formatos: CD e Vinil.
Algumas pessoas nos chamaram de malucas por lançar em vinil. Bem, na verdade alguns nomes da música popular brasileira já estão fazendo, como Chico Buarque, Maria Rita, entre outros. Queremos que nossa música permeie os diversos ambientes e chegue às pessoas que jamais comprariam um CD do Grãos.
Quem ouve um disco de vinil, o faz por puro prazer. Sentam-se a frente de seu toca discos, apreciam a capa. Isso é (quase) um ritual.
Procuramos contribuir para o resgate deste “ritual” e incentivar outros músicos a fazerem o mesmo.

05) MPBS - Quem compõe no grupo? Conte-nos sobre as parcerias do Fabrício Matheus com outros músicos.
GDT – A maior parte das composições é do Fabrício. Flávia também tem participações em algumas composições.
Fabrício tem vários parceiros: Silvestre Kuhlmann, Gladir Cabral, Diego Venâncio, Jorge Camargo, Mario Valladão, Marcio Ribeiro, Patrícia Cabral. E alguns projetos: Canção para o Rio, parceria com Gladir Cabral, José Barbosa Jr. E Thiago Azevedo; Canções de Mar, com Gladir Cabral, que será registrado em CD e deve ser lançado em 2012. E o mais recente (ainda sem nome) com o músico paulistano, Mario Valladão. As canções estão sendo compostas. Vem coisa boa por aí.

06) MPBS - O Grãos da Terra participou do Sarau na Vila, além deste evento o grupo participou ou participará de outros? Como fazer para ter o Grãos tocando em sua igreja e/ou evento?
GDT – O Sarau na Vila é uma dessas iniciativas para promover a cultura no ambiente eclesiástico. Foi a segunda vez que participamos. Também frequentamos o espaço do Centro Cultural da Bíblia, no centro do Rio de Janeiro, nos eventos do MC3napauta. Demos um “canjão” na 5ª Edição do NMB. Foi uma experiência marcante. Além disso, fomos a várias igrejas. Neste ano de 2011 fizemos mais de 50 apresentações. Para honra e glória do Senhor.

07) MPBS - O que está bom e o que precisa melhorar no cenário musical cristão? Existe espaço para todo mundo? Isto eleva ou diminui a qualidade musical?
GDT – Existem muitas pessoas fazendo um som autêntico e criativo. Isso é muito bom! O que precisa melhorar? A maneira de fazer com que essas músicas cheguem ao conhecimento de um número maior de pessoas. Como músicos independentes, isso é fundamental. Hoje dispomos de iniciativas como a sua e de outros blogs como MC3 na pauta, Ajuntamento. Louvado seja Deus pela vida de todos vocês.

08) MPBS - Com quem o Grãos gostaria de tocar? Quem vocês chamariam para participar de um CD do Grãos?
GDT – Somos gratos a Deus pelo que Ele nos proporcionou. Já tivemos a oportunidade de tocar com Gladir, Stênio, Silvestre, Thiago, Diego. Esperamos que esse leque aumente.

09) MPBS - A música cristã perdeu Sergio Pimenta, Janires, Jayrinho e recentemente o Jorge Rehder, vocês acham que ainda existem poetas na música cristã brasileira? Como vocês vêem a nova geração que está surgindo junto com o Grãos, tem gente boa por aí?
GDT – Você citou nomes importantíssimos para a música Cristã. Pessoas que de alguma forma revolucionaram a música cristã e deixaram os seus nomes escritos na história. Hoje ainda existem poetas. Se formos citar nomes, corremos o risco de esquecer alguém. Buscamos nos espelhar em todos eles.

10) MPBS - Já receberam conselhos de outros músicos mais experientes, se sim quais? Dariam algum conselho para quem está começando?
GDT – Muitos nos incentivaram. E ainda o fazem. Houve uma ocasião em que depois de uma apresentação o Stenio falou que há tempos não ouvia uma apresentação “tão raíz”. E que continuássemos o nosso trabalho de pesquisa, e “fazendo o nosso som”. Gladir Cabral também foi um grande apoiador do nosso grupo. Um amigo querido. Assim como o Silvestre, primeiro parceiro de composições, ainda no início de nossa caminhada.

11) MPBS - Com o advento da internet as coisas ficaram mais fáceis para os músicos independentes, como divulgação por exemplo. O Grãos utiliza a internet como divulgação? Falta alguma coisa que poderia ajudar mais a divulgação da música cristã?
GDT – Utilizamos quase todas as redes sociais: Temos o blog, canal no youtube, twitter, facebook, Orkut. Além disso, contamos com os amigos blogueiros, e o famoso boca a boca.

12) MPBS - Tem alguma passagem da Bíblia que é mais marcante para o grupo, se sim, qual? O grupo participa ou promove programas evangelísticos?
GDT – Cada um tem um versículo preferido, como grupo não. Já participamos de vários encontros evangelísticos e estamos aberto a convites. O nosso compromisso é de participar ativamente em ações que promovam a vida, espiritual e física. Ou seja, se tiver mutirão, estaremos lá.

13) MPS - Tem alguma curiosidade, um fato engraçado ou até mesmo dramático que já aconteceu com o Grãos?
GDT – Vários... Sermos chamados de “banda do Fabrício”, “Meninos do Pantanal” (porque utilizamos a viola), esquecer letras das canções.

14) MPS - Deixem uma mensagem para os leitores do MPB Santo.
GDT – Agradecemos o espaço. É um imenso prazer participarmos deste meio de propagação da boa música Cristã.
A nossa mensagem é que 2012 seja um ano de muita alegria, e que possamos continuar nessa caminhada. Juntos.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Felipe Silveira

Biografia
Felipe Silveira, pianista, intérprete, arranjador, compositor, natural de Campinas  SP nasceu em 1987. Músico profissional há 10 anos, estudou música popular com Jaime Barbosa (pianista formado em composição pela UNICAMP e professor da UNAERP em Ribeirão Preto) e música erudita com Régis Gomide (professor premiado como melhor intérprete de Carlos Gomes, Liszt e Francisco Mignone, no concurso estímulo da secretaria de cultura do estado de SP).

Neste curto período já adquiriu vasta experiência tocando ao lado de músicos experientes como: Hector Costita, Lito Robledo, Fernando Merlino, Fernando Baeta, Thiago do Espírito Santo, Teco Cardoso, Toninho Ferragutti, Bruno Mangueira, Marcos Cavalcante, Ted Falcon, Michel Leme, Cuca Teixeira, Alex Buck, Idriss Boudrioua, Daniel DAlcantara, Ademir Júnior, Jarbas Barbosa, Phil DeGreg, Rubinho Antunes, Osmário Marinho, Wilson Teixeira, Walmir Gil, Bob Wyatt, Michael Waldrop, David Spencer, Enéias Xavier, Vinicius Dorin, Djalma Lima, Natan Marques, Harvey Wainapel, Chico Amaral, André Limão Queiroz, entre outros.

Acompanhou vários intérpretes como Tirza Silveira, Juliana Caymmi (tendo a oportunidade de tocar com Danilo Caymmi e Fátima Guedes em uma de suas apresentações),  Adyel Silva, Dina Blade, Myrthes Aguiar, entre outros.
Como produtor trabalhou no disco Do outro lado do mar, de João Alexandre, que contou com participações de Abraham Laboriel, Julio Figueroa, Rique Pantoja, Michel Leme, Hélio Delmiro, Leonardo Gonçalves, Rildo Hora, entre outros.

Além de ser integrante fixo da banda de seu pai, o respeitado arranjador, violonista e intérprete João Alexandre, participa atualmente em vários projetos musicais:
Sidmar Vieira Quinteto com Sérgio Machado (bateria), Sidiel Vieira (baixo), Jefferson Rodrigues (sax).
Sidiel Vieira Quinteto com Sérgio Machado (bateria), Sidmar Vieira (trompete), Jefferson Rodrigues (sax).
Raphael Ferreira Quinteto com Sérgio Machado (bateria), Sidiel Vieira (baixo), Fábio Leal (guitarra).
Pepa DElia Quarteto com Marcos Souza (baixo), Ricardo Matsuda (violão).
 Alma trio na casa Café Almanaque juntamente com Hélder Samara (bateria) e Daniel Ribeiro (baixo).

Discografia
2011 - Felipe Silveira
2011 - Ultramar / Artista: Raphael Ferreira - (Felipe Silveira - Piano)
2011 - Tudo o que é bonito de viver / Artista: Jorge Camargo - (Felipe Silveira - Piano)
2009 - Do outro lado do mar / Artista: João Alexandre - (Felipe Silveira - Produção musical / Arranjo / Piano / Voz)
2005 - Canções à meia noite / Artista: Stênio Marcius - (Felipe Silveira - Piano)
2005 - A volta do filho pródigo / Artista: Gerson Borges - (Felipe Silveira - Arranjo / Piano / Voz)
2005 - Consola meu povo / Artistas: Guilherme Kerr e Jorge Rehder - (Felipe Silveira - Arranjo / Piano / Voz)

Loja Virtual
VPC
http://www.vpc.com.br/commerce/website/loja_detalhes.asp?loja_cat=3&loja_sub=122&loja_item=1452
Além deste, outros CDs com a participação de Felipe Silveira podem ser encontrados neste site.

Felipe Silveira na web
Site
http://www.felipesilveira.mus.br/
Facebook
http://www.facebook.com/felipe.silveira3
Myspace
http://www.myspace.com/felipesilveirapiano

Contato
E-mail
felipe_pianista@hotmail.com

Vídeo
Música: Puro Dom (vídeo de divulgação)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Kol Brasilis


Por Obadias de Deus

Biografia
O Kol Brasilis sintetiza, de certa forma, a realidade possível de meu ideal enquanto músico. Cresci numa família de músicos (meu pai era regente de banda e coro), cercado de partituras, e desde pequeno nutri o desejo de ser um compositor. Para isso eu teria que estudar música mas, quando fui decidir minha carreira profissional, não escolhi a música porque minha prioridade era não passar as privações financeiras que meus pais passaram e eu não via como resolver essa equação estudando música.

Desde os 8 anos até os 25 ao menos, aprendi a tocar diversos instrumentos de sopro e cordas. Depois dos 15 anos até os 39, trabalhei com diversos grupos instrumentais e vocais (coros, inclusive), geralmente como regente e arranjador. Ao longo dessa experiência toda eu nunca conseguia um grupo que fosse capaz de cantar sem problemas meus arranjos porque eu sempre gostei de soluções mais complexas.

Foi aos 30 e poucos anos que, ao fazer um curso de arranjo popular com o maestro André Protásio, do Rio de Janeiro, justamente para dar uma cara mais popular brasileira a um coro jovem que eu trabalhava que eu mantive contato com alguns arranjos dele muito bem escritos e me ocorreu a ideia de fazer o mesmo com algumas músicas minhas. Escrevi um arranjo a partir de um hino da Harpa Cristã, “Em Jesus”, arranjo esse que foi o trabalho de conclusão do curso com o André Protásio, e convidei alguns amigos para o cantarem, bem como os próximos que eu escreveria. Eram amigos da infância e dos grupos vocais que trabalhara, todos eles com um nível de percepção que eu sabia serem minimamente suficientes para executar meus arranjos complexos.

A verdade é que os arranjos ficaram melhores do que eu esperava e, como o grupo não faria muito sentido sem um objetivo claro, eu resolvi registrar os arranjos. A ideia inicial eram registros amadores mesmo mas, para encurtar a história, acabei contatando o João Alexandre e, desde 2003, estamos gravando o CD. Tão demorado não por causa da complexidade dos arranjos, que por si só já justificariam um longo período de confecção do CD, mas por causa da minha indisponibilidade de tempo, até mesmo para escrever os arranjos, a dificuldade de reunir o pessoal para os ensaios (é preciso ensaiar muito os arranjos para eles ficarem minimamente decentes para serem ouvidos) e, por fim, a mobilização necessária para as gravações. Ao longo desse tempo solidifiquei meus conhecimentos de harmonia com o grande mestre Carlos Leal Ferreira, o que me ajudou no domínio da linguagem.

O fato é que, em 2012 finalizaremos o CD (falta pouco), no grupo já passaram diversos integrantes e, desde 2011, resolvi investir em apresentações. Compramos microfones e estamos, aos poucos, preparando um repertório composto de alguns arranjos do CD e outros arranjos exclusivos para apresentações (mais simples). Para completar meu objetivo antigo, ao longo de 2011 (e dos anos anteriores também), meus contatos e amizades feitas com alguns instrumentistas, todos eles de altíssimo nível, permitiram pensar na realização completa do meu plano B musical: a partir de 2012, aos poucos, escreverei mais arranjos para vozes e banda (incluindo naipe de metais), com objetivo de tornar o Kol Brasilis, além de um grupo vocal que faz arranjos harmonicamente mais sofisticados, um grupo vocal e instrumental, que transite entre o popular e o jazzístico e que também utilize na escrita das vozes um pouco da tradição da escrita mais elaborada para coros (contraponto, por exemplo), algo pouco utilizado em grupo vocais que geralmente trabalham mais aspectos homofônicos, monofônicos ou solo suportado por acompanhamento harmônico-rítmico. Vamos ver se arranjarei tempo para tudo isso.

Por outro lado, um aspecto a considerar sobre o Kol Brasilis é que, ao contrário do movimento saudável existente hoje na música cristã e que eu chamarei de MPB Cristã, o meu trabalho com o Kol Brasilis não possui nenhum objetivo mais “nobre”. Explico. Se, de um lado temos uma música “gospel” comercial, de péssima qualidade em quase todos os sentidos (no aspecto técnico geralmente a qualidade é boa), temos a contrapartida que é o pessoal da chamada MPB Cristã que procura fazer uma música com qualidade, com conteúdo teológico, com beleza poética, que use uma linguagem que transcenda o gueto cultural evangélico e que, por fim, tenha algo a dizer à sociedade, que tenha uma “mensagem” cristã que edifique. Meu objetivo com o Kol Brasilis não é esse, é bem mais modesto: é o de fazer música apenas, música pela música e, se eu conseguir fazer algo relevante artisticamente, arte pela arte. Essa postura poderá ser interpretada como sintoma do meu cristianismo raso (talvez seja), mas eu prefiro evitar, sempre que possível, o auto-engano: se eu dissesse que a minha música é meio e que eu realmente quero anunciar o evangelho com isso ou levar uma mensagem através dela, seria mentira, pois o que me move no Kol é apenas o gosto e o prazer de encontrar soluções musicais e harmônicas interessantes. Mesmo porque não escrevo poesias, apenas músicas. Evidentemente, quando da escolha de um repertório que não seja meu, escolho músicas que causaram algum impacto em mim (portanto, são músicas boas), mas a escolha do repertório tem a ver com o que a música representa para mim e não com uma suposta mensagem que eu queira passar para as outras pessoas. Sendo assim, apesar de não ter essa preocupação em levar uma mensagem para as pessoas, sou um apoiador incondicional dos artistas que estão na labuta tentando produzir arte cristã com conteúdo e relevância e que traga alguma mensagem para a sociedade. No que se refere a mim, procurarei sempre fazer música de qualidade para que, independente dos meus objetivos e motivações, também glorifique a Deus.

Se tudo correr como o planejado, o próximo CD será de MPB. Não escrevo para evangélicos, não escrevo para não evangélicos. Escrevo apenas por uma realização pessoal. Se houver outras pessoas que apreciem o mesmo som e gostem de viajar comigo por essas aventuras musicais, será muito gratificante.

Kol Brasilis na web
Blog
Facebook Obadias de Deus

Contato
E-mail: obadias@friendship.com.br

Vídeo
Programa Plataforma - Música: "Estende a mão"


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